O melasma é caracterizado por manchas escuras na pele que surgem geralmente no rosto, mas que também podem aparecer nos braços, pescoço e colo. A diferença de coloração é ocasionada por uma produção excessiva de melanina, o pigmento que dá cor à pele. O fenômeno é causado por uma predisposição genética potencializada pela exposição prolongada e sem proteção à radiação solar e outras fontes de luz visível, como a tela do celular, do computador e as próprias lâmpadas. Desequilíbrios hormonais como o uso de anticoncepcionais, gravidez e menopausa também favorecem o surgimento do melasma.
As manchas são uma resposta natural da pele que não pode ser impedida, o que significa que o melasma não tem cura. No entanto, o laser pode suavizar consideravelmente a diferença de pigmentação, e o melhor, sem provocar aquela sensação desagradável de queimadura.
“O paciente sente apenas um leve desconforto, um forte impacto ultra rápido, cada disparo dura 5 nanosegundos, o que nós chamamos de pulso do laser”
Esclarece o Dr. Rodrigo Mafaldo, responsável pelo procedimento na Clínica Leger Porto Alegre.
Utiliza um recurso suave no tratamento de manchas que destrói o pigmento nas camadas mais profundas e enquanto preserva as áreas adjacentes e a superfície da pele, permitindo que seja utilizado inclusive no verão, pois não agride o tecido. Vale ressaltar ainda que o aparelho é compatível com todos os tons de pele.
A chamada tecnologia Q-Switched em vez do efeito térmico provocado pela maioria dos lasers, tem ação fotoacústica, uma onda de som que provoca o rompimento dos pigmentos e a suavização das manchas.
Quando entra em contato com a pele o laser é absorvido pelas moléculas e transformado em uma onda acústica de alta frequência, também conhecida como ultrassom, que é inaudível aos ouvidos humanos. Essa onda causa uma vibração intensa até provocar a quebra das moléculas em partículas menores que serão mais tarde eliminadas naturalmente pelo sistema de defesa do organismo.
Este efeito, mais suave do que a maioria dos lasers, permite que o tratamento seja realizado em qualquer época do ano. Normalmente existe um receio de realizar procedimentos a laser no verão pois eles deixam a pele mais sensível a luz solar, o que favorece o surgimento de manchas. No caso, como a pele é permanece quase inalterada o risco de uma produção excessiva de melanina é mínimo. A tecnologia também dificulta o retorno do melasma, desde que seguidas as recomendações médicas.
Normalmente são indicadas cerca de doze sessões, sendo possível perceber os primeiros efeitos por volta da quinta aplicação. A duração do tratamento depende da intensidade das manchas e da extensão da área atingida. Depois disso podem ser realizadas sessões de manutenção e o paciente deve utilizar sempre protetor solar, inclusive em dias nublados.